E eu enxergo a saudade do que a gente não foi.
A saudade do que não tivemos,
a saudade de tudo que não realizamos.
Ainda guardo seus sonhos misturados com os meus.
Os sonhos que não vivemos,
os sonhos que não vamos viver.
Sou capaz de te ver nos detalhes.
Nos pequenos detalhes de uma música,
nos detalhes da memória.
E eu penso que talvez a gente se encontre por aí.
Nos bares, nas esquinas, perdidos assim,
e me lembro que a gente se perdeu.
Ainda dói fechar os olhos para te ver.
Prefiro não fechar,
prefiro não sonhar.
E eu vivo ainda.
Porque apesar da dor e da falta,
você me deu vida e me ensinou a alegria.
E eu vivo ainda...
Vivo...
Ainda...
(por: Raquel Seidler)
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