Quantos medos permitimos dentro de nós?
Medo do escuro. Medo do claro. Medo do certo. Medo do incerto.
Medo do que não vemos. Medo do que vemos e sabemos.
E quantas vezes jogamos no lixo o melhor de nós por isso?
E quantas vezes deixamos passar a oportunidade?
Medo que sufoca!
Medo da distância. Medo da falta de contato dos seus.
Medo de estar longe e por isso acabar se perdendo, ou imaginando que quem você
tanta ama vai se perder de você.
Quando vamos aprender a nos jogar no vento sem ter MEDO do abismo?
Pobre ser humano que deixa de entrar no túnel escuro por medo de no final estar o abismo.
No final pode ter tanta coisa! E antes do final podem haver tantas curvas!
Mas não, o pobre ser humano prefere ficar ali parado sem mudança, sem se jogar.
Ninguém se perde. Corrigindo: NINGUÉM DE VERDADE SE PERDE.
Quem é de verdade fica.
Medo pra que? Se medo não te leva a nada, não te traz nada e te leva tudo, ou quase tudo.
O único medo que o pobre ser humano deveria ter e não tem: O MEDO, DO MEDO.
Como entender?...
(por: Raquel Seidler)
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