Carrego dentro de mim um mundo inteiro
Ilusões, sonhos, vontades inalcançáveis.
Guardo lembranças do que foi e do que não vivi.
Imagino de onde vim, para onde vou e quem realmentou sou.
Vivo nessa de interrogações.
Não sei até que ponto sou forte, mas conheço minhas fraquezas.
Acredite, não sei lidar com minhas fraquezas, não sei.
Vivo tentando ser diferente, ser melhor.
Tento dar o melhor de mim a cada pessoa. Também tento ser o que cada pessoa
deseja que eu seja.
Então, quem realmente eu sou?
Muitas interrogações. (?)
Posso ser branco, posso ser preto.
Mas quem realmente quero ser, ninguém sabe.
Nessa vida que escolhi de ser o melhor para cada um, esqueci de mim.
Agora não sei como ser o melhor de mim. Não sei como ser o melhor para mim.
Se sou dia e alguém não está feliz, me torno noite. Mas se sou noite e algo está errado, viro dia.
Me preocupo, faço muralhas que não são minhas e enfrento dores para todos.
Vivo assim, querendo meu mundo de sonhos se tornando realidade, mas não aprendi a abrir
mão da felicidade que é dos outros.
"O mundo girando ao redor do meu umbigo." Pode haver quem discorde, mas eu não sei bem
a definição para minha vida dessa frase.
Desculpe se não fui suficiente para alguém. Mas é que de tanto tentar ser para todo mundo,
talvez não consiga ser para ninguém.
Carrego o mundo de todos se for preciso.
Mas um dia, quero também carregar o meu.
terça-feira, 4 de dezembro de 2012
quinta-feira, 22 de novembro de 2012
O sol, logo ali
E algumas noites serão difíceis mesmo, se acostume com isso.
E acostume-se com a ideia de que vários momentos você terá que suportar sozinho.
Algumas dores ninguém poderá curar.
E essas noites por mais longas e frias que sejam, por mais escuras e assustadoras, acabam.
Pode demorar, mas o sol não vai deixar de brilhar e iluminar um novo dia.
Talvez algumas nuvens possam estar o encobrindo no outro dia, mas elas não ficarão lá para sempre! As nuvens não ficam para sempre ali paradas. As nuvens nunca ficam.
Mas e o sol?
Esse sim é certo que todos os dias, mesmo que escondido, estará ali desempenhando seu papel, brilhando e trazendo calor.
Por isso espere pelo sol ao invés de lamentar pela noite. Ele está logo ali, acredite nisso.
Por: Raquel Seidler
E acostume-se com a ideia de que vários momentos você terá que suportar sozinho.
Algumas dores ninguém poderá curar.
E essas noites por mais longas e frias que sejam, por mais escuras e assustadoras, acabam.
Pode demorar, mas o sol não vai deixar de brilhar e iluminar um novo dia.
Talvez algumas nuvens possam estar o encobrindo no outro dia, mas elas não ficarão lá para sempre! As nuvens não ficam para sempre ali paradas. As nuvens nunca ficam.
Mas e o sol?
Esse sim é certo que todos os dias, mesmo que escondido, estará ali desempenhando seu papel, brilhando e trazendo calor.
Por isso espere pelo sol ao invés de lamentar pela noite. Ele está logo ali, acredite nisso.
Por: Raquel Seidler
quarta-feira, 31 de outubro de 2012
quinta-feira, 25 de outubro de 2012
Laços
Eu sentia suas lágrimas escorrerem em meu rosto
Sentia sua dor de longe,
meu coração me avisava sua aflição
Eu entendia seus diversos olhares
Tinha certeza quando estava sorrindo mas no fundo queria mesmo...
Chorar.
Eu sorria ao ver seus olhos sorrirem,
e me encantava com essa capacidade dos olhos mostrarem tanta alegria.
Eu entendia o seu fim, mesmo estando no início.
Eu sabia todas as suas respostas antes mesmo de existirem perguntas
Conhecia os detalhes minuciosos
Carregava sua vida como se fosse minha, ou vivia uma vida...
... que era nossa.
Chorava ao te ver partir.
Me alegrava ao te ver voltar.
Já fiz coisas que não queria para te dar alegrias.
Contei meus maiores e menores segredos
me inventei e reinventei e mesmo assim fui entendida
Fui de todas as maneiras.
Girei o mundo de cabeça para baixo mas mesmo assim,
mesmo girando, você não soltou minha mão.
E se hoje eu "vivo" mais ao "norte" e você mais ao "sul",
se hoje nossos olhares não se cruzam,
se hoje não tenho o coração tão sensível capaz de sentir a dor que ainda não chegou,
ou dar a melhor notícia primeiro,
é porque bem ali, no meio do caminho tinha uma muralha.
Mas o que é uma muralha para quem já "girou" o mundo?
Me responda, o que é uma muralha? O que ela está fazendo ali?
Me recuso a parar por tão pouco.
Me recuso a não pular, a não destruir.
Porque eu sei, que bem ali do outro lado,
sua mão ainda estará aberta para segurar a minha.
Talvez machucada, talvez cansada de esperar...
... mas eu sei, sim eu sei que ela estará ali.
por: Raquel Seidler
Sentia sua dor de longe,
meu coração me avisava sua aflição
Eu entendia seus diversos olhares
Tinha certeza quando estava sorrindo mas no fundo queria mesmo...
Chorar.
Eu sorria ao ver seus olhos sorrirem,
e me encantava com essa capacidade dos olhos mostrarem tanta alegria.
Eu entendia o seu fim, mesmo estando no início.
Eu sabia todas as suas respostas antes mesmo de existirem perguntas
Conhecia os detalhes minuciosos
Carregava sua vida como se fosse minha, ou vivia uma vida...
... que era nossa.
Chorava ao te ver partir.
Me alegrava ao te ver voltar.
Já fiz coisas que não queria para te dar alegrias.
Contei meus maiores e menores segredos
me inventei e reinventei e mesmo assim fui entendida
Fui de todas as maneiras.
Girei o mundo de cabeça para baixo mas mesmo assim,
mesmo girando, você não soltou minha mão.
E se hoje eu "vivo" mais ao "norte" e você mais ao "sul",
se hoje nossos olhares não se cruzam,
se hoje não tenho o coração tão sensível capaz de sentir a dor que ainda não chegou,
ou dar a melhor notícia primeiro,
é porque bem ali, no meio do caminho tinha uma muralha.
Mas o que é uma muralha para quem já "girou" o mundo?
Me responda, o que é uma muralha? O que ela está fazendo ali?
Me recuso a parar por tão pouco.
Me recuso a não pular, a não destruir.
Porque eu sei, que bem ali do outro lado,
sua mão ainda estará aberta para segurar a minha.
Talvez machucada, talvez cansada de esperar...
... mas eu sei, sim eu sei que ela estará ali.
por: Raquel Seidler
terça-feira, 23 de outubro de 2012
Desabafo
Fazer sentido. Desde quando isso se tornou algo primordial?
Tudo precisa de uma explicação, de um motivo para ser verdadeiro.
As coisas deixaram de ser simples, precisam ser minuciosamente entendidas para: "fazer sentido".
Percebo quão medíocres as pessoas tem se tornado. Tudo gira em torna de regras,
de passos que precisam ser seguidos para: "fazer sentido".
"Acho essa roupa linda, mas não vou vestir porque me engorda"
"Adoraria poder andar de tênis o dia todo ao invés de salto, seria tão mais confortável!"
"Ah se eu pudesse comer uma pizza essa noite! Mas não, eu estou de dieta"
E tudo isso porque? Para: FAZER SENTIDO, para estar "inserido" em uma sociedade
que é totalmente sem sentidos, mas ninguém é capaz de observar porque estão cegos,
obcecados por uma mídia imunda que diz que é PRECISO fazer sentido.
Hoje eu sou o "bam bam bam" porque tenho um tênis Nike. Mas e amanhã? O que ele será? Amanhã eu terei que ter o último lançamento da Apple para: fazer sentido.
Odeio correr. Mas corro não porque faz bem a saúde, mas porque olho as atrizes na televisão e
tenho certeza que beleza é aquilo. Não, não estou dizendo que são feias. Mas quem disse que
algo diferente daquilo ali não é bonito?
A maioria das pessoas acabou deixando para segundo, terceiro, ou nem inseriu em seus planos
o lado importante.
Não me lembro a última vez em que escutei uma citação de Fernando Pessoa, ou Mária Quintana,
Cecília Meireles e porque não lembrar também de Clarice Lispector? Quem foi gigante um dia,
quem foi primordial, hoje só está na memória. E infelizmente, na memória de poucos, e estou sendo otimista quando digo "poucos".
Não julgo quem ama novelas, não perde um capítulo e sabe de tudo de todos os personagens.
Não julgo quem tem todos os tênis da nike, ou uma coleção da Apple.
Não julgo quem corre, malha, busca um corpo bonito.
Não, não é isso.
O problema é: isso faz sentido? Corrigindo: Só isso faz sentido?
NÃO!!!
Mas na sociedade dos "sentidos", o que seria um "eu" perdido dizendo do quão agradável
é fugir das "regras", não fazer sentido, sair de chinelo, com o cabelo bagunçado, sem se preocupar
com os olhares, com as descrições.
É muito mais difícil buscar o simples, a falta de sentidos, o inverso do que é ditado como "regra".
por: Raquel Seidler
Tudo precisa de uma explicação, de um motivo para ser verdadeiro.
As coisas deixaram de ser simples, precisam ser minuciosamente entendidas para: "fazer sentido".
Percebo quão medíocres as pessoas tem se tornado. Tudo gira em torna de regras,
de passos que precisam ser seguidos para: "fazer sentido".
"Acho essa roupa linda, mas não vou vestir porque me engorda"
"Adoraria poder andar de tênis o dia todo ao invés de salto, seria tão mais confortável!"
"Ah se eu pudesse comer uma pizza essa noite! Mas não, eu estou de dieta"
E tudo isso porque? Para: FAZER SENTIDO, para estar "inserido" em uma sociedade
que é totalmente sem sentidos, mas ninguém é capaz de observar porque estão cegos,
obcecados por uma mídia imunda que diz que é PRECISO fazer sentido.
Hoje eu sou o "bam bam bam" porque tenho um tênis Nike. Mas e amanhã? O que ele será? Amanhã eu terei que ter o último lançamento da Apple para: fazer sentido.
Odeio correr. Mas corro não porque faz bem a saúde, mas porque olho as atrizes na televisão e
tenho certeza que beleza é aquilo. Não, não estou dizendo que são feias. Mas quem disse que
algo diferente daquilo ali não é bonito?
A maioria das pessoas acabou deixando para segundo, terceiro, ou nem inseriu em seus planos
o lado importante.
Não me lembro a última vez em que escutei uma citação de Fernando Pessoa, ou Mária Quintana,
Cecília Meireles e porque não lembrar também de Clarice Lispector? Quem foi gigante um dia,
quem foi primordial, hoje só está na memória. E infelizmente, na memória de poucos, e estou sendo otimista quando digo "poucos".
Não julgo quem ama novelas, não perde um capítulo e sabe de tudo de todos os personagens.
Não julgo quem tem todos os tênis da nike, ou uma coleção da Apple.
Não julgo quem corre, malha, busca um corpo bonito.
Não, não é isso.
O problema é: isso faz sentido? Corrigindo: Só isso faz sentido?
NÃO!!!
Mas na sociedade dos "sentidos", o que seria um "eu" perdido dizendo do quão agradável
é fugir das "regras", não fazer sentido, sair de chinelo, com o cabelo bagunçado, sem se preocupar
com os olhares, com as descrições.
É muito mais difícil buscar o simples, a falta de sentidos, o inverso do que é ditado como "regra".
por: Raquel Seidler
segunda-feira, 15 de outubro de 2012
Bolha
Você vive cercado por um mundo.
Muitas pessoas dizem que o amam, que o admiram e que querem ficar ao seu lado
para sempre.
Essas pessoas seguram suas mãos e dizem que nunca mais irá soltá-las.
Você pega sua confiança e coloca nessas mãos agarradas em sua vida.
De repente as mãos se soltam e sabe-se lá porque.
A única coisa que sobra são vestígios de um passado que não sabemos se valeu à pena.
Vale tanto assim amar e ter que "desamar"?
Confiar e "desconfiar"?
Não é descaso. Mas é que eu prefiro muito mais o meu cantinho, meu mundo, meus pensamentos, a essas mãos que não sabem segurar verdadeiramente as outras.
E fico assim, sendo eu, sendo só.
Muitas pessoas dizem que o amam, que o admiram e que querem ficar ao seu lado
para sempre.
Essas pessoas seguram suas mãos e dizem que nunca mais irá soltá-las.
Você pega sua confiança e coloca nessas mãos agarradas em sua vida.
De repente as mãos se soltam e sabe-se lá porque.
A única coisa que sobra são vestígios de um passado que não sabemos se valeu à pena.
Vale tanto assim amar e ter que "desamar"?
Confiar e "desconfiar"?
Não é descaso. Mas é que eu prefiro muito mais o meu cantinho, meu mundo, meus pensamentos, a essas mãos que não sabem segurar verdadeiramente as outras.
E fico assim, sendo eu, sendo só.
domingo, 23 de setembro de 2012
A Muralha
Você quer gritar, mas falta a voz
Quer chorar, mas as lágrimas já secaram
O resto do mundo é contra a minha dor. Se todos os dias você estiver bem,
me mostre a fórmula?
Posso me permitir doer.
Posso porque faz crescer. Posso porque dor ensina a dar mais valor ao sorriso.
Mania estúpida do ser humano de só colocar a mão na consciência quando está "doendo".
Por que não salva a fórmula da formosura do sorriso quando tudo vai bem?
Acho que nasci diferente.
Não que o resto do mundo seja todo igual.
Mas eu tenho algo diferente.
As coisas mais simples do mundo bastam.
E as coisas mais simples me derrubam com a intensidade de um furacão.
Me escondo atrás de uma muralha.
O mundo que está diante dela anda normalmente, e tudo sempre vai bem. Mas lá atrás,
onde ninguém vê eu guardo várias caixinhas.
Dentro de cada caixinha existe um sentimento escondido.
Ei... Sabia que eu sou muito romântica? (Uma caixinha tocou)
Não, ninguém sabia, porque eu a escondi atrás da muralha.
Ei... Sabia que eu choro quando alguém me vira as costas? (Outra caixinha silenciosa balbuciou)
Não, ninguém sabia. A caixinha está atrás da muralha né?
Você aí... Sabia que atrás da ironia tem um coração bobo que sabe perdoar? (Cantarolou, ou choramingou outra caixinha)
Ah, desculpe, como saberia? Essa muralha é alta demais!
E assim, em determinado momento todas as caixinhas, ao mesmo tempo, começaram a cantar, gritar, chorar pedindo para sair de trás da muralha.
Uma confusão de sentimentos tão grandes que a muralha explodiu!
E agora?
Quanto tempo levo para reconstruir?
E será que o melhor é reconstruir?
Por que isso as caixinhas não falam? Por que isso elas não respondem?
E com a explosão da muralha uma, duas, três lágrimas escorreram.
Não pela saudade da muralha, mas pelas caixinhas gritando.
E agora?
A muralha já estava abalada tinha um tempo, por isso caiu.
E mais uma vez a obra vai ter que iniciar.
A cada começo de construção a base é diferente, os materiais são diferentes.
Nunca foi construída uma muralha igual a outra.
E talvez seja essa a minha diferença.
Quer chorar, mas as lágrimas já secaram
O resto do mundo é contra a minha dor. Se todos os dias você estiver bem,
me mostre a fórmula?
Posso me permitir doer.
Posso porque faz crescer. Posso porque dor ensina a dar mais valor ao sorriso.
Mania estúpida do ser humano de só colocar a mão na consciência quando está "doendo".
Por que não salva a fórmula da formosura do sorriso quando tudo vai bem?
Acho que nasci diferente.
Não que o resto do mundo seja todo igual.
Mas eu tenho algo diferente.
As coisas mais simples do mundo bastam.
E as coisas mais simples me derrubam com a intensidade de um furacão.
Me escondo atrás de uma muralha.
O mundo que está diante dela anda normalmente, e tudo sempre vai bem. Mas lá atrás,
onde ninguém vê eu guardo várias caixinhas.
Dentro de cada caixinha existe um sentimento escondido.
Ei... Sabia que eu sou muito romântica? (Uma caixinha tocou)
Não, ninguém sabia, porque eu a escondi atrás da muralha.
Ei... Sabia que eu choro quando alguém me vira as costas? (Outra caixinha silenciosa balbuciou)
Não, ninguém sabia. A caixinha está atrás da muralha né?
Você aí... Sabia que atrás da ironia tem um coração bobo que sabe perdoar? (Cantarolou, ou choramingou outra caixinha)
Ah, desculpe, como saberia? Essa muralha é alta demais!
E assim, em determinado momento todas as caixinhas, ao mesmo tempo, começaram a cantar, gritar, chorar pedindo para sair de trás da muralha.
Uma confusão de sentimentos tão grandes que a muralha explodiu!
E agora?
Quanto tempo levo para reconstruir?
E será que o melhor é reconstruir?
Por que isso as caixinhas não falam? Por que isso elas não respondem?
E com a explosão da muralha uma, duas, três lágrimas escorreram.
Não pela saudade da muralha, mas pelas caixinhas gritando.
E agora?
A muralha já estava abalada tinha um tempo, por isso caiu.
E mais uma vez a obra vai ter que iniciar.
A cada começo de construção a base é diferente, os materiais são diferentes.
Nunca foi construída uma muralha igual a outra.
E talvez seja essa a minha diferença.
sexta-feira, 21 de setembro de 2012
Tem dias que são lentos, outros "andam" na velocidade da luz.
Há dias que são sombrios, outros que são os melhores do mundo.
Algumas horas são confusas, outras incrivelmente compreendidas.
E foi assim, com situações opostas que três meses foram construídos.
Em meio a algumas dificuldade, toda a confiança foi adquirida.
E que seja estranho, e que seja louco para alguns...
Quem disse que eu sonhei com a normalidade?
Na verdade nunca me arrisquei a sonhar com alguém como você!
Os sonhos não seriam capazes de idealizar seu sorriso.
Os sonhos não seriam capazes de criar seu olhar. Dentro dele encontro tudo. O amor, o carinho, a paciência, e até mesmo outro sorriso.
Os sonhos não conseguiriam imaginar, e menos ainda, sentir um abraço tão envolvente! Um abraço que protege, que cuida.
As mãos que são a força nas minhas fraquezas.
Meu porto-seguro, meu melhor amigo.
Que seja o início de um fim que nunca chegue!
Há dias que são sombrios, outros que são os melhores do mundo.
Algumas horas são confusas, outras incrivelmente compreendidas.
E foi assim, com situações opostas que três meses foram construídos.
Em meio a algumas dificuldade, toda a confiança foi adquirida.
E que seja estranho, e que seja louco para alguns...
Quem disse que eu sonhei com a normalidade?
Na verdade nunca me arrisquei a sonhar com alguém como você!
Os sonhos não seriam capazes de idealizar seu sorriso.
Os sonhos não seriam capazes de criar seu olhar. Dentro dele encontro tudo. O amor, o carinho, a paciência, e até mesmo outro sorriso.
Os sonhos não conseguiriam imaginar, e menos ainda, sentir um abraço tão envolvente! Um abraço que protege, que cuida.
As mãos que são a força nas minhas fraquezas.
Meu porto-seguro, meu melhor amigo.
Que seja o início de um fim que nunca chegue!
quinta-feira, 13 de setembro de 2012
O seu olhar
Eu posso tudo.
Posso me afastar de pessoas que sinto saudade facilmente.
Posso largar alguns vícios.
Posso abrir mão de coisas que antes eu não abriria.
Mas o que eu não posso é soltar a sua mão.
O que eu não posso é perder o seu olhar.
Em dias que a névoa tomar conta, feche os olhos e deixe os pensamentos
chegarem até onde nosso coração já nos levou.
Nos dias eufóricos me olhe e vem dançar comigo.
Dividir tudo.
Confiar tudo.
Alguns dias podem doer mesmo.
Alguns dias podem sangrar.
Mas feche os seus olhos e deixe o seu pensamento te levar
até o lugar que o nosso coração nos levou.
Depois abra os olhos e contemple só o olhar.
Ele vai dizer tudo.
Ele sempre diz tudo.
O seu olhar.
O meu olhar.
Posso me afastar de pessoas que sinto saudade facilmente.
Posso largar alguns vícios.
Posso abrir mão de coisas que antes eu não abriria.
Mas o que eu não posso é soltar a sua mão.
O que eu não posso é perder o seu olhar.
Em dias que a névoa tomar conta, feche os olhos e deixe os pensamentos
chegarem até onde nosso coração já nos levou.
Nos dias eufóricos me olhe e vem dançar comigo.
Dividir tudo.
Confiar tudo.
Alguns dias podem doer mesmo.
Alguns dias podem sangrar.
Mas feche os seus olhos e deixe o seu pensamento te levar
até o lugar que o nosso coração nos levou.
Depois abra os olhos e contemple só o olhar.
Ele vai dizer tudo.
Ele sempre diz tudo.
O seu olhar.
O meu olhar.
sábado, 25 de agosto de 2012
Saliva limitada, por favor.
Vivemos aprisionados desde sempre.
Regras, leis, ordens, vontades.
O certo, o errado.
E o certo para mim pode não ser certo para você. E aí?
Donos da razão.
Quem?
A razão baseada em leis criadas por quem?
Em regras vindas de onde?
Ninguém sabe. Simplesmente se segue e se faz um caminho que se
pudesse, talvez nem seria seu.
Ai de quem tentar desmoronar os muros construídos.
Ai de quem!
É julgado, é diferente, é estranho, é ERRADO.
Errado pra quem?
Julgar é fácil.
Difícil mesmo é mover a mão e fazer algo pelo outro.
Julgar é fácil porque só gasta saliva.
Está aí outra coisa.
Saliva deveria ser limitada. Ilimitada só para beijar.
Ideias, ideais!
Certos, incertos.
Por que? Para quem?
Se agarram nisso como se isso fosse o norte. Como se essa fosse
a direção.
E se não for a minha?
Quem vai me ajudar a remar tudo de volta?
Porque julgar é FÁCIL!
Agora fazer força contra o resto, pra que né?
Tão mais fácil só gastar a saliva mesmo.
(por: Raquel Seidler)
Regras, leis, ordens, vontades.
O certo, o errado.
E o certo para mim pode não ser certo para você. E aí?
Donos da razão.
Quem?
A razão baseada em leis criadas por quem?
Em regras vindas de onde?
Ninguém sabe. Simplesmente se segue e se faz um caminho que se
pudesse, talvez nem seria seu.
Ai de quem tentar desmoronar os muros construídos.
Ai de quem!
É julgado, é diferente, é estranho, é ERRADO.
Errado pra quem?
Julgar é fácil.
Difícil mesmo é mover a mão e fazer algo pelo outro.
Julgar é fácil porque só gasta saliva.
Está aí outra coisa.
Saliva deveria ser limitada. Ilimitada só para beijar.
Ideias, ideais!
Certos, incertos.
Por que? Para quem?
Se agarram nisso como se isso fosse o norte. Como se essa fosse
a direção.
E se não for a minha?
Quem vai me ajudar a remar tudo de volta?
Porque julgar é FÁCIL!
Agora fazer força contra o resto, pra que né?
Tão mais fácil só gastar a saliva mesmo.
(por: Raquel Seidler)
quinta-feira, 23 de agosto de 2012
Conheci o impossível...
E eu encontrei tudo o que faltava.
Encontrei todas as explicações, todos os sentidos
Agora eu tenho um sentido
Um rumo, um horizonte, um motivo.
Depois de tanto tempo, encontrei a melhor direção.
E por essa estrada posso plantar copos de leite?
Posso enfeitar com bolas coloridas?
Posso pendurar corações?
Posso?
Eu posso quase tudo o que eu quiser agora.
Posso sorrir sem saber o motivo.
Posso saltar do penhasco mais alto e sentir o ar entrando
e saindo dos meus pulmões na velocidade da luz. Posso cair
e continuar viva.
E quando isso seria possível?
Agora é possível.
Porque agora eu encontrei o caminho.
Porque agora eu tenho uma direção.
Posso sonhar de olhos abertos e perceber que é tudo realidade.
Posso construir planos e perceber que tudo pode ser realidade.
Posso ser uma princesa, morar em um castelo. Posso sonhar
com o príncipe do cavalo branco.
Tudo existe! Tudo está dentro da gente. Basta vasculhar direitinho.
E você mexeu em tudo, achou o que eu nem poderia imaginar que existia.
E agora eu sou capaz de enxergar todas as estrelas de uma só vez.
Todas elas cabem dentro de um olhar.
E eu posso sentir o mundo inteiro em um abraço.
E de olhos fechados eu conheço o mundo inteiro.
Sem dar voltas eu sinto toda a energia que vibra.
Sem rodeios, com você, por você eu rodaria o mundo sem medo.
Enquanto eu segurar em suas mãos desconheço o medo.
Enquanto eu segurar em suas mãos eu salto do penhasco mais alto
sentindo o ar entrando nos pulmões.
Enquanto eu segurar em suas mãos eu posso caminhar por qualquer lugar.
Posso caminhar em meio a tiroteios de olhos fechados sem medo de
dar passos adiante.
E eu não sei porque, mas tem coisas que eu tenho vontade de eternizar.
Tenho vontade de pedir para nunca mais soltar minhas mãos,
para nunca mais me tirar do abraço.
Porque agora eu posso sonhar e viver, tudo assim, ao mesmo tempo!
(por: Raquel Seidler)
Encontrei todas as explicações, todos os sentidos
Agora eu tenho um sentido
Um rumo, um horizonte, um motivo.
Depois de tanto tempo, encontrei a melhor direção.
E por essa estrada posso plantar copos de leite?
Posso enfeitar com bolas coloridas?
Posso pendurar corações?
Posso?
Eu posso quase tudo o que eu quiser agora.
Posso sorrir sem saber o motivo.
Posso saltar do penhasco mais alto e sentir o ar entrando
e saindo dos meus pulmões na velocidade da luz. Posso cair
e continuar viva.
E quando isso seria possível?
Agora é possível.
Porque agora eu encontrei o caminho.
Porque agora eu tenho uma direção.
Posso sonhar de olhos abertos e perceber que é tudo realidade.
Posso construir planos e perceber que tudo pode ser realidade.
Posso ser uma princesa, morar em um castelo. Posso sonhar
com o príncipe do cavalo branco.
Tudo existe! Tudo está dentro da gente. Basta vasculhar direitinho.
E você mexeu em tudo, achou o que eu nem poderia imaginar que existia.
E agora eu sou capaz de enxergar todas as estrelas de uma só vez.
Todas elas cabem dentro de um olhar.
E eu posso sentir o mundo inteiro em um abraço.
E de olhos fechados eu conheço o mundo inteiro.
Sem dar voltas eu sinto toda a energia que vibra.
Sem rodeios, com você, por você eu rodaria o mundo sem medo.
Enquanto eu segurar em suas mãos desconheço o medo.
Enquanto eu segurar em suas mãos eu salto do penhasco mais alto
sentindo o ar entrando nos pulmões.
Enquanto eu segurar em suas mãos eu posso caminhar por qualquer lugar.
Posso caminhar em meio a tiroteios de olhos fechados sem medo de
dar passos adiante.
E eu não sei porque, mas tem coisas que eu tenho vontade de eternizar.
Tenho vontade de pedir para nunca mais soltar minhas mãos,
para nunca mais me tirar do abraço.
Porque agora eu posso sonhar e viver, tudo assim, ao mesmo tempo!(por: Raquel Seidler)
quinta-feira, 16 de agosto de 2012
Dói.
Dói e você nem consegue explicar porque.
Dói e você tem vontade de guardar a dor em uma caixinha só sua, colocar
no mais profundo lugar do coração e quando não for mais possível carregar
deixar transbordar pelos olhos.
Que pecado tem?
Vai dizer que você nunca sofreu também?
E vai dizer que também não achou melhor guardar e deixar o silêncio "falar" por si só.
O silêncio explica melhor que muitas palavras.
O silêncio acalma mais que muitas pessoas.
É que talvez agora, eu só queira o silêncio.
É que talvez ninguém possa entender mesmo.
Existem coisas só nossas, e que ninguém será capaz de entender.
Acho minimamente estranho algumas pessoas tentarem desvendar mistérios meus.
Sempre teve algo escondido.
Todo mundo tem.
Todo mundo fica triste um dia. Ou só calado. Ou só no seu canto.
Parece que as pessoas não conseguem aceitar isso.
Que ânsia é essa pela felicidade contínua?
Tristeza existe. Chateações.
Permita-me vivê-la quando necessário.
Nada dura muito tempo.
Dia triste, dia feliz. Dia normal, dia anormal.
Quem não tem?
"Deixar em paz." Essa é a frase.
Só um abraço por favor, sem perguntas.
(por: Raquel Seidler)
Dói e você nem consegue explicar porque.
Dói e você tem vontade de guardar a dor em uma caixinha só sua, colocar
no mais profundo lugar do coração e quando não for mais possível carregar
deixar transbordar pelos olhos.
Que pecado tem?
Vai dizer que você nunca sofreu também?
E vai dizer que também não achou melhor guardar e deixar o silêncio "falar" por si só.
O silêncio explica melhor que muitas palavras.
O silêncio acalma mais que muitas pessoas.
É que talvez agora, eu só queira o silêncio.
É que talvez ninguém possa entender mesmo.
Existem coisas só nossas, e que ninguém será capaz de entender.
Acho minimamente estranho algumas pessoas tentarem desvendar mistérios meus.
Sempre teve algo escondido.
Todo mundo tem.
Todo mundo fica triste um dia. Ou só calado. Ou só no seu canto.
Parece que as pessoas não conseguem aceitar isso.
Que ânsia é essa pela felicidade contínua?
Tristeza existe. Chateações.
Permita-me vivê-la quando necessário.
Nada dura muito tempo.
Dia triste, dia feliz. Dia normal, dia anormal.
Quem não tem?
"Deixar em paz." Essa é a frase.
Só um abraço por favor, sem perguntas.
(por: Raquel Seidler)
terça-feira, 7 de agosto de 2012
Abraço
O que cabe dentro de um abraço?
Dentro de um abraço cabe o mundo inteiro.
Dentro de um abraço cabe a despedida que dói.
Dentro de um abraço cabe o consolo para a tristeza.
Dentro de um abraço cabe o perdão.
Dentro de um abraço cabe a comemoração da vitória alcançada.
Dentro de um abraço cabe o reencontro.
Dentro de um abraço cabe todo o carinho.
Dentro de abraço cabe amor...
O abraço não fala. O abraço grita.
Ele explica todos os sentimentos que a boca não conseguiu falar.
O abraço faz enxergar tudo o que os olhos não puderam ver.
Ah se todos "fossem" um abraço!
Ah se todos "falassem" com um abraço de verdade, tudo seria melhor entendido.
Dentro de um abraço, cabe o mundo inteiro!
(por: Raquel Seidler)
Dentro de um abraço cabe o mundo inteiro.
Dentro de um abraço cabe a despedida que dói.
Dentro de um abraço cabe o consolo para a tristeza.
Dentro de um abraço cabe o perdão.
Dentro de um abraço cabe a comemoração da vitória alcançada.
Dentro de um abraço cabe o reencontro.
Dentro de um abraço cabe todo o carinho.
Dentro de abraço cabe amor...
O abraço não fala. O abraço grita.
Ele explica todos os sentimentos que a boca não conseguiu falar.
O abraço faz enxergar tudo o que os olhos não puderam ver.
Ah se todos "fossem" um abraço!
Ah se todos "falassem" com um abraço de verdade, tudo seria melhor entendido.
Dentro de um abraço, cabe o mundo inteiro!
(por: Raquel Seidler)
quarta-feira, 4 de julho de 2012
De todos os sonhos o melhor.
De todos os sorrisos o mais puro.
De todas as palavras as mais doces.
Se eu pudesse escolher não escolheria tão bem.
Se eu pudesse imaginar não iria tão além.
É a prova de um anjo na terra...
Dos olhares o mais sincero.
Em falar em olhar, eu me perco nele, e me derreto, e me encontro outra vez.
E o segredo é esse, de agora só me encontrar assim, misturada.
E quando eu sufoco de saudade, fico sem direção. E só encontro o caminho
com aquela voz.
Doce voz, linda voz.
Só aceito me perder no abraço. Ainda não sei se me perco, se me acho, mas não me interessa muito
também.
Eu não pedi tanto, e recebi tudo.
(por: Raquel Seidler)
(por: Raquel Seidler)
quinta-feira, 28 de junho de 2012
O medo do medo
Quantos medos permitimos dentro de nós?
Medo do escuro. Medo do claro. Medo do certo. Medo do incerto.
Medo do que não vemos. Medo do que vemos e sabemos.
E quantas vezes jogamos no lixo o melhor de nós por isso?
E quantas vezes deixamos passar a oportunidade?
Medo que sufoca!
Medo da distância. Medo da falta de contato dos seus.
Medo de estar longe e por isso acabar se perdendo, ou imaginando que quem você
tanta ama vai se perder de você.
Quando vamos aprender a nos jogar no vento sem ter MEDO do abismo?
Pobre ser humano que deixa de entrar no túnel escuro por medo de no final estar o abismo.
No final pode ter tanta coisa! E antes do final podem haver tantas curvas!
Mas não, o pobre ser humano prefere ficar ali parado sem mudança, sem se jogar.
Ninguém se perde. Corrigindo: NINGUÉM DE VERDADE SE PERDE.
Quem é de verdade fica.
Medo pra que? Se medo não te leva a nada, não te traz nada e te leva tudo, ou quase tudo.
O único medo que o pobre ser humano deveria ter e não tem: O MEDO, DO MEDO.
Como entender?...
(por: Raquel Seidler)
Medo do escuro. Medo do claro. Medo do certo. Medo do incerto.
Medo do que não vemos. Medo do que vemos e sabemos.
E quantas vezes jogamos no lixo o melhor de nós por isso?
E quantas vezes deixamos passar a oportunidade?
Medo que sufoca!
Medo da distância. Medo da falta de contato dos seus.
Medo de estar longe e por isso acabar se perdendo, ou imaginando que quem você
tanta ama vai se perder de você.
Quando vamos aprender a nos jogar no vento sem ter MEDO do abismo?
Pobre ser humano que deixa de entrar no túnel escuro por medo de no final estar o abismo.
No final pode ter tanta coisa! E antes do final podem haver tantas curvas!
Mas não, o pobre ser humano prefere ficar ali parado sem mudança, sem se jogar.
Ninguém se perde. Corrigindo: NINGUÉM DE VERDADE SE PERDE.
Quem é de verdade fica.
Medo pra que? Se medo não te leva a nada, não te traz nada e te leva tudo, ou quase tudo.
O único medo que o pobre ser humano deveria ter e não tem: O MEDO, DO MEDO.
Como entender?...
(por: Raquel Seidler)
segunda-feira, 4 de junho de 2012
A mágica da vida
E o mundo está do avesso.A gente se encontra e se perde por aí também.E já dizia Vinícius de Moraes: "A vida é a arte do encontro, embora haja tanto desencontro pela vida.E a nossa "sorte" é essa né? Perdemos uns, encontramos outros.Amor é inconstante.A gente ama loucamente, se apaixona loucamente. Mas um dia a pessoa parte. Parte porque tem que partir e não há nada nesse mundo que possa mudar isso.Mas... E DAÍ?Dói né? Dói e não é pouco! Mas todo mágico sabe fazer mais de um truque! E quando a gente realmente não espera, a mágica acontece outra vez.
Isso mesmo! A mágica da vida...A mágica que traz novos amores, novos amigos, novos ares, novos sorrisos...E pra que lamentar o que passou?Passou né?O que foi bom fica. Fica com toda a intensidade. Fica guardado dentro da caixinha "coração".
O que foi bom vai ser sempre lembrado.
Ei... Lembrado não é vivido entendeu?
Vai viver a mágica do que o dia de hoje está trazendo menina!
Vai sorrir para as novas oportunidades.
E por favor, não se esqueça de agarrar com toda a força e coragem o que lhe é oferecido.
Porque por mais que todo mágico tenha um novo truque, tem sempre aquele que ele vai repetir, e repetir, e repetir... E quem sabe seja essa nova mágica que vai ser eternamente repetida.
É difícil de entender, ou de acreditar...
Mas se torna real. Um dia se torna menina!
(por: Raquel Seidler)
Isso mesmo! A mágica da vida...A mágica que traz novos amores, novos amigos, novos ares, novos sorrisos...E pra que lamentar o que passou?Passou né?O que foi bom fica. Fica com toda a intensidade. Fica guardado dentro da caixinha "coração".
O que foi bom vai ser sempre lembrado.
Ei... Lembrado não é vivido entendeu?
Vai viver a mágica do que o dia de hoje está trazendo menina!
Vai sorrir para as novas oportunidades.
E por favor, não se esqueça de agarrar com toda a força e coragem o que lhe é oferecido.
Porque por mais que todo mágico tenha um novo truque, tem sempre aquele que ele vai repetir, e repetir, e repetir... E quem sabe seja essa nova mágica que vai ser eternamente repetida.
É difícil de entender, ou de acreditar...
Mas se torna real. Um dia se torna menina!
(por: Raquel Seidler)
quarta-feira, 30 de maio de 2012
Tristeza Permitida
Por Martha Medeiros...Tristeza Permitida
Se eu disser pra você que hoje acordei triste, que foi difícil sair da cama, mesmo sabendo que o sol estava se exibindo lá fora e o céu convidava para a farra de viver, mesmo sabendo que havia muitas providências a tomar, acordei triste e tive preguiça de cumprir os rituais que faço sem nem prestar atenção no que estou sentindo, como tomar banho, colocar uma roupa, ir pro computador, sair pra compras e reuniões – se eu disser que foi assim, o que você me diz? Se eu lhe disser que hoje não foi um dia como os outros, que não encontrei energia nem pra sentir culpa pela minha letargia, que hoje levantei devagar e tarde e que não tive vontade de nada, você vai reagir como?
Você vai dizer “te anima” e me recomendar um antidepressivo, ou vai dizer que tem gente vivendo coisas muito mais graves do que eu (mesmo desconhecendo a razão da minha tristeza), vai dizer pra eu colocar uma roupa leve, ouvir uma música revigorante e voltar a ser aquele que sempre fui, velho de guerra.
Você vai fazer isso porque gosta de mim, mas também porque é mais um que não tolera a tristeza: nem a minha, nem a sua, nem a de ninguém. Tristeza é considerada uma anomalia do humor, uma doença contagiosa, que é melhor eliminar desde o primeiro sintoma. Não sorriu hoje? Medicamento. Sentiu uma vontade de chorar à toa? Gravíssimo, telefone já para o seu psiquiatra.
A verdade é que eu não acordei triste hoje, nem mesmo com uma suave melancolia, está tudo normal. Mas quando fico triste, também está tudo normal. Porque ficar triste é comum, é um sentimento tão legítimo quanto a alegria, é um registro de nossa sensibilidade, que ora gargalha em grupo, ora busca o silêncio e a solidão. Estar triste não é estar deprimido.
Depressão é coisa muito séria, contínua e complexa. Estar triste é estar atento a si próprio, é estar desapontado com alguém, com vários ou consigo mesmo, é estar um pouco cansado de certas repetições, é descobrir-se frágil num dia qualquer, sem uma razão aparente – as razões têm essa mania de serem discretas.
“Eu não sei o que meu corpo abriga/ nestas noites quentes de verão/ e não me importa que mil raios partam/ qualquer sentido vago da razão/ eu ando tão down…” Lembra da música? Cazuza ainda dizia, lá no meio dos versos, que pega mal sofrer. Pois é, pega mal. Melhor sair pra balada, melhor forçar um sorriso, melhor dizer que está tudo bem, melhor desamarrar a cara. “Não quero te ver triste assim”, sussurrava Roberto Carlos em meio a outra música. Todos cantam a tristeza, mas poucos a enfrentam de fato. Os esforços não são para compreendê-la, e sim para disfarçá-la, sufocá-la, ela que, humilde, só quer usufruir do seu direito de existir, de assegurar seu espaço nesta sociedade que exalta apenas o oba-oba e a verborragia, e que desconfia de quem está calado demais. Claro que é melhor ser alegre que ser triste (agora é Vinícius), mas melhor mesmo é ninguém privar você de sentir o que for. Em tempo: na maioria das vezes, é a gente mesmo que não se permite estar alguns degraus abaixo da euforia.
Tem dias que não estamos pra samba, pra rock, pra hip-hop, e nem pra isso devemos buscar pílulas mágicas para camuflar nossa introspecção, nem aceitar convites para festas em que nada temos para brindar. Que nos deixem quietos, que quietude é armazenamento de força e sabedoria, daqui a pouco a gente volta, a gente sempre volta, anunciando o fim de mais uma dor – até que venha a próxima, normais que somos.
domingo, 27 de maio de 2012
Vivo, ainda!
E eu enxergo a saudade do que a gente não foi.
A saudade do que não tivemos,
a saudade de tudo que não realizamos.
Ainda guardo seus sonhos misturados com os meus.
Os sonhos que não vivemos,
os sonhos que não vamos viver.
Sou capaz de te ver nos detalhes.
Nos pequenos detalhes de uma música,
nos detalhes da memória.
E eu penso que talvez a gente se encontre por aí.
Nos bares, nas esquinas, perdidos assim,
e me lembro que a gente se perdeu.
Ainda dói fechar os olhos para te ver.
Prefiro não fechar,
prefiro não sonhar.
E eu vivo ainda.
Porque apesar da dor e da falta,
você me deu vida e me ensinou a alegria.
E eu vivo ainda...
Vivo...
Ainda...
(por: Raquel Seidler)
A saudade do que não tivemos,
a saudade de tudo que não realizamos.
Ainda guardo seus sonhos misturados com os meus.
Os sonhos que não vivemos,
os sonhos que não vamos viver.
Sou capaz de te ver nos detalhes.
Nos pequenos detalhes de uma música,
nos detalhes da memória.
E eu penso que talvez a gente se encontre por aí.
Nos bares, nas esquinas, perdidos assim,
e me lembro que a gente se perdeu.
Ainda dói fechar os olhos para te ver.
Prefiro não fechar,
prefiro não sonhar.
E eu vivo ainda.
Porque apesar da dor e da falta,
você me deu vida e me ensinou a alegria.
E eu vivo ainda...
Vivo...
Ainda...
(por: Raquel Seidler)
domingo, 15 de abril de 2012
Talvez o que eu quero não seja tanto assim
Não sonho com um príncipe em um cavalo branco,
não sonho com um príncipe.
Só que alguém por inteiro, ou com um metade que seja inteira minha.
Quero confiar de olhar fechados,
quero sorrir de olhos abertos... É, sem essa coisa de precisar estar sonhando para ser realidade.
Será que só um príncipe é assim?
Espero que não, porque eu não procuro um príncipe.
Quero alguém que deite em minha cama e brigue comigo por espaço,
e não quero que encontre espaço, quero que se arranje ali, apertado, colado.
Quero encontrar a sinceridade no brilho dos olhos.
Quero que não aprenda a mentir.
Quero que aprenda a dizer a verdade.
Será que estou pedindo tanto assim?
Acredito que não só os príncipes são assim.
Quero guerra de travesseiro, cabana de edredom, chuva de abraço.
Acho que o que eu mais quero mesmo é me apaixonar.
Mas não por alguém incerto.
Quero me apaixonar pela pessoa mais torta do mundo, desde que seja sincera.
Quero me apaixonar pela pessoa mais complicada, desde que fale a verdade.
Quero me apaixonar pela pessoa que mostre o meu valor.
E enquanto a paixão não aparece, eu fico com as histórias em quadrinhos,
lendo ainda sobre príncipe encantado.
Não sonho com um príncipe em um cavalo branco,
não sonho com um príncipe.
Só que alguém por inteiro, ou com um metade que seja inteira minha.
Quero confiar de olhar fechados,
quero sorrir de olhos abertos... É, sem essa coisa de precisar estar sonhando para ser realidade.
Será que só um príncipe é assim?
Espero que não, porque eu não procuro um príncipe.
Quero alguém que deite em minha cama e brigue comigo por espaço,
e não quero que encontre espaço, quero que se arranje ali, apertado, colado.
Quero encontrar a sinceridade no brilho dos olhos.
Quero que não aprenda a mentir.
Quero que aprenda a dizer a verdade.
Será que estou pedindo tanto assim?
Acredito que não só os príncipes são assim.
Quero guerra de travesseiro, cabana de edredom, chuva de abraço.
Acho que o que eu mais quero mesmo é me apaixonar.
Mas não por alguém incerto.
Quero me apaixonar pela pessoa mais torta do mundo, desde que seja sincera.
Quero me apaixonar pela pessoa mais complicada, desde que fale a verdade.
Quero me apaixonar pela pessoa que mostre o meu valor.
E enquanto a paixão não aparece, eu fico com as histórias em quadrinhos,
lendo ainda sobre príncipe encantado.
(Por: Raquel Seidler)
Assinar:
Comentários (Atom)



